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História do Amianto

 

 

O amianto encontra-se maioritariamente no Canadá e na Rússia e entre 1870 e 1970 tornou-se uma grande indústria, sendo considerado um mineral mágico e indispensável. Este fazia parte de motores de carros, edifícios, equipamento de guerra, sistemas de distribuição eléctrica e até produtos domésticos [7].

 

Não se sabe ao certo quando é que se descobriu que o amianto causava patologias ao Homem. Contudo, em 1924 surge o primeiro artigo clínico de uma morte por fibrose pulmonar e tuberculose de um paciente que trabalhava numa fábrica de amianto. A partir deste momento surgiram novos casos, e em 1927 Oliver deu o nome a uma das patologias do amianto, a Asbestose [8-10].

 

Devido à associação de patologias ao amianto, em 1933 observou-se uma implementação da supressão de poeiras em zonas perigosas como as fábricas de amianto [8-10].

 

Desde 1940, milhões de pessoas estavam expostas ao amianto e cerca de 3000 pessoas morriam por ano  com doenças relacionadas com o amianto no Reino Unido.  Já nos estados Unidos esse valor ultrapassava as 10 000 mortes [7].

 

Contudo, só apenas em 1960 é que o crodotile, um dos tipos de amianto, foi considerado perigoso e ocorreu a sua ligação ao mesotelioma [7].

 

Em 2000 o crisotile puro foi considerado como seguro e um recurso natural extremamente importante pois pode ser utilizado no terceiro mundo [7].

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Atualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que por ano,  cerca de 107 mil pessoas no mundo morrem de mesotelioma, cancro do pulmão e asbestose. Além disso, estima que cerca de 125 milhões de pessoas no mundo estão expostas ao amianto no local de trabalho [10].

Figura 3 - Cronologia do amianto. Adaptado de [8].

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