Amianto

Mesotelioma maligno
O fator mais determinante para a passagem do “mineral mágico” (amianto) a “mineral assassino” e proibido em muitos países foi o facto de causar mesotelioma [8]. O mesotelioma maligno é um cancro doloroso que pode ficar latente entre 30-60 anos e que pode matar em poucos meses (tempo médio de vida de 9 meses), sem esperança de cura [8,11]. Este surge nas células mesoteliais da pleura ou no peritoneu e é a principal causa de morte relacionada com o amianto [8,11]. Esta patologia desenvolve-se normalmente mais tarde do que a asbestose e muitas vezes várias décadas depois da exposição ao amianto. Pensa-se que a exposição à crocidolite seja a que causa maior mortalidade, seguida da amosite e do crisótilo [11].
Como supracitado, o período de latência nesta patologia é muito elevado, recentemente tem-se tentado encontrar terapias que impeçam ou atrasem a carcinogénese nos indivíduos, tentando desta forma reduzir a mortalidade do mesotelioma. Assim, percebeu-se que a provavelmente a carcinogénese do amianto está relacionada com uma inflamação crónica e que inibindo alvos que favoreçam a inflamação poderá ser possível reduzir este cancro mortal [12].
Os sintomas apresentados pelos pacientes são inespecíficos e incluem dor no peito, tosse, dispneia e perda de peso abrupta [11-12,14].
