Amianto




Exposição infantil ao amianto
As crianças bebem mais líquidos por quilograma de peso corporal do que os adultos e por este motivo, a probabilidade de exposição via água contaminada é maior. Outro modo de exposição muito associado às crianças é a ingestão de solos e pó contaminados, isto porque há muitas atividades infantis efetuadas no solo e estes têm muito contacto solo-boca [4].
Se tiver filhos, evite que estes brinquem nos solos junto a zonas/edificios que possuam amianto na sua constituição!
Como reduzir a exposição ao amianto?
- Ter consciência de quais são as fontes de amianto e evitar o contacto com as mesmas [4].
- Lavar as mãos e a cara frequentemente pode ser um medida importante para remover o pó e solo contaminados que se possam encontrar na nossa pele após contacto com solos que possuem fibras de amianto [4].
- As familias que habitam perto de zonas com elevado teor em fibras de amianto no ar devem limpar frequentemente a casa para remover o pó que pode possuir estas fibras [4].
- Para pessoas cujo emprego implica contacto com amianto é importante que a roupa utilizada no ambiente de trabalho não seja levada para casa [4].
Como posso ficar exposto ao amianto?
- Inalar fibras suspensas no ar, nomeadamente dentro ou junto a edificios que possuem materiais constituidos por amianto.
- Beber fibras de amianto que estão suspensas na água [4].

Tratamento
Não existe cura para as doenças relacionadas com a exposição ao amianto. O tratamento passa apenas por prevenir as complicações associadas a esta exposição e tratar os sintomas derivados destas [20].
Prevenir a exposição e diminuir/cessar os hábitos tabágicos são os passos mais importantes para minimizar o desenvolvimento das diversas patologias associadas ao amianto [20].
Quem é mais suscetível?
As pessoas mais suscetíveis de estarem expostas ao amianto são os trabalhadores que contactam diretamente com este (por exemplo, quem faz a remoção dos materiais que contêm amianto). Mas,é importante salientar que a resposta à exposição de amianto não é a mesma em todas as pessoas, mesmo quando são expostas à mesma quantidade de fibras de amianto. As diferentes respostas podem ser justificadas por variações genéticas, idade na qual ocorreu a primeira exposição, estado de saúde e nutricional e exposição a outras substâncias tóxicas (como o fumo do tabaco). Por outro lado, a capacidade de destoxificação não é igual em todos os indivíduos [4].
